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O local onde se situa a Catedral Metropolitana da Sé de Santo Antônio já abrigou uma antiga igreja do século XVIII. A construção atual data da década de 30 do século XX.
Logo no início do povoamento de Diamantina, ergueu-se uma capela na localidade do Burgalhau, em homenagem a Santo Antônio. Posteriormente, foi transferida para um local que comportasse um maior número de pessoas. Assim, após a criação do bispado, em 1853, a velha matriz acabou tornando-se a catedral. Com o passar do tempo, a construção passou por diversas reformas, até ser demolida, em 1933, e dar lugar a uma nova catedral, inaugurada em 1940.

  

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A iniciativa da construção partiu da Ordem Terceira Franciscana de Diamantina. A parte essencial foi concluída entre 1771 e 1772, mas diversas obras foram feitas até o fim do século XVIII e início do século XIX. Acredita-se que, por volta de 1772, já eram realizados cultos religiosos nessa igreja. Há registros do douramento dos dois altares laterais, em 1874 e 1880.

  

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Por volta de 1731, surgia um dos templos mais antigos de Diamantina, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Cerca de 40 anos mais tarde, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos modifica boa parte da obra original. Em sua arquitetura, demonstra a clássica divisão das igrejas mineiras com coro, nave, capela-mor, sacristias laterais e ainda uma peculiar torre única.
O destaque dessa igreja é a capela-mor com ambientação unitária formada por retábulo, pintura do forro, com marcante colorido penumbrista, mostrando Nossa Senhora do Rosário circundada por anjos e arco-cruzeiro.

  

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A Capela do Pão de Santo Antônio, está localizada ao centro de singelas construções de pouco mais de 10 pavilhões, que se comunicam por extensos alpendres.  A história de sua fundação é que corria o ano de 1901, em que os diamantinenses estavam preocupados seriamente com um local para o abrigo e recolhimento dos pobres. Foi então, fundada a Pia União do Pão de Santo Antônio, em 14 de julho de 1901, com a iniciativa de José Augusto Neves. Assim, William G. Mayer, comprador de lavras diamantíferas e também diamantes, resolveu doar a quantia de quatro contos de reis, que deram condições para a realização do sonho.

  

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Mandada construir pelo contratador de diamantes e desembargador João Fernandes de Oliveira, possui uma só torre, simples e quadrada, situada na parte posterior, pouco atrás da fachada. Há duas versões para o fato da torre ter sido construída na parte de trás da igreja: esta alteração permitiria que Chica da Silva frequentasse as missas, já que imperava uma lei que proibia os negros de irem "além das torres", ou a mudança teria sido um pedido da própria Chica, que não queria que o barulho dos sinos chegasse até sua casa.
O que mais valoriza a igreja são as pinturas do teto da nave e do presbitério. Este último e o corpo da nave são separados do corpo da igreja por balaustrada de madeira preta torneada. Na parte central da balaustrada do coro fica o órgão construído no próprio Arraial.

  

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Sua construção iniciou-se em 1884 e foi concluída em 1889. Projetada pelo padre Júlio Clevelin, tem estilo neo-gótico e se destaca por ser a única da cidade construída com pedras de cantaria. Possui em seu interior vitrais franceses coloridos. A mesa do altar-mor, embora pareça ser de madeira, é toda em pedra sabão.

  

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Construída antes de 1771 . Possui estrutura de madeira e barro, com torre única do lado direito. O templo está assentado sobre adro de pedra azul, tendo uma escadaria de acesso na parte da frente.

  

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A construção foi iniciada em 1773, mas as obras de acabamento prolongaram-se até os primeiros vinte anos do século XIX. Em 1818 construiu-se nova torre, pois a primeira estava arruinada. Tem apenas uma torre quadrangular no centro da fachada, encimada por grimpa constituída de esfera armilar, que suporta um galo.
Depois da Independência, o templo passou a se chamar Capela Imperial. Anualmente celebra-se aí a tradicional Festa do Divino.

  

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A construção do templo foi decidida em 1772; a obra da capela-mor foi ajustada em 1778, com o mestre José Manuel Freire e a parte essencial da igreja ficou pronta em 1784. Sobre sua arquitetura, pode-se observar uma fachada simples e sóbria, com apenas uma torre. Interiormente, há um retábulo-mor com talha rococó de concheados e volutas. As cores vermelho e verde se destacam na pintura do forro da capela-mor, onde determinam um cromatismo luminoso. Em sua nave, os altares laterais apresentam um toque neoclássico. Também podem ser vistas gravuras da Via Sacra em metal, de P. Johnmes Lorenz Rugendas, nas pinturas de Hartman.

  

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A Capela de Nossa Senhora da Luz foi construída a pedido da portuguesa Dona Tereza de Jesus Perpétua Corte Real, como forma de agradecimento por ter sido salva de um terremoto que abalou Lisboa, em 1755. Esse pedido foi encaminhado ao regente Dom João com as seguintes letras: “erigir huma cappela, com o orago de Nossa Senhora da Luz, e fazer lhe hum Decente Patrimônio para sustentação do Culto Divino. “ Assim, a permissão foi conquistada em 1803. Já em 1819, a arquiconfraria do patriarca São Francisco foi trasladada da capela do Amparo para a capela da Luz.

  

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